domingo, 10 de maio de 2009

Digavações de um mesmo tom

O que às vezes parece um pedido de desculpas ingênuo e promessas de dias melhores (necessário citar o arrependimento tardio!) pode fazer com que paremos para refletir sobre o quanto podemos ou devemos perdoar.
Quantas vezes é possível fazer de conta que não se está magoada porque, de alguma forma, fomos agredidas verbalmente e não temos a coragem de falar?
Cada pessoa tem uma forma de externar os sentimentos, algumas desabam em lágrimas enquanto outras gritam ainda mais alto até que a situação fique fora do controle, existem até aquelas que se resignam ao silêncio e a dor parece que vai envolver tudo: coração aperta, peito se desdobra, estômago dói e o medo cala...Medo de reagir, medo ainda maior da reação.
Eu me encaixo nesse terceiro grupo e digo com convicção, tudo é ruim quando alguém grita com a gente, mas nada é pior do que quando esse grito vem de quem amamos. E nem sempre é possível abraçar, voltar a fita e ir dormir mais tarde... Não sem antes dizer o que se sente, sem antes falar que se está triste...
Porque não dá para ir para a cama com um nó na garganta e pensamentos numa noite de insônia, pois o prazer de vários beijos e abraços não apagam a dor na alma!

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